sábado, 29 de setembro de 2007

Duas vozes, uma prece.

Estamos juntos e vamos continuar dessa maneira, porque o Senhor Nosso Deus tem um plano em nossas vidas. Um plano de esperança, de amparo, de consolo, de entrega, de espera, de amor e sobretudo, de fé. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem. Não vemos, mas sentimos. Sentimos a mão de Deus sobre nós, sentimos sua precisão ao nos criar um para o outro, sentimos o seu agir no momento do nosso encontro, assim como também sentimos pesar a sua perfeita vontade mesmo no instante da despedida.

Confiamos nos planos desse Deus que nos presenteou um com o outro, e nos dá alento no momento da angústia. Confiamos e esperamos no único e Soberano Deus, não em nós que somos falhos, mas sim nele, que não é homem para que minta nem filho do homem para que se arrependa; que nos fez promessas e as cumprirá todas em seu tempo determinado; que abre portas que ninguém fecha; que une o que ninguém pode separar.

Cremos no grande autor do amor, o mais belo e mais cantado dos sentimentos, justamente por emanar direto do trono do Pai.

O amor que tudo suporta, tudo crê, tudo espera. É neste amor que depositamos nossa fé, é ele que almejamos. O amor puro, simples, porém o mais verdadeiro. Aquele para quem não há barreiras, nem montanhas sombrias, aquele que não conhece distância e nem solidão, pois nunca se estará só quando em um coração houver amor.

Pedi, pedi dá-se-vos-há. Com fervor e diligência seguiremos pedindo ao Deus da nossa salvação, que nunca permita que as ‘indas e vindas’ da vida possam subtrair-nos aquilo que temos de mais precioso, nossa riqueza, nossa razão sublime, nosso amor...Que independente de tempo, distância ou circunstâncias, sejamos sempre um do outro, que nossos corações se fechem para paixões efêmeras e esperem pelo sentimento divino, e que o Espírito Santo de Deus possa estar conosco confortando e fazendo nossa alma transbordar de ânimo e coragem para seguirmos por essa estrada desconhecida e longa. Que possamos nos preparar e dar o melhor de nós para que o dia do reencontro definitivo seja glorioso, se for essa a soberana vontade de Deus. E que em nome de Jesus esta seja a última vez que precisemos nos separar por tanto tempo. Que tudo isso sirva para o nosso crescimento pessoal e espiritual, que venhamos a amadurecer para a cada dia sermos mais e mais merecedores desse amor. Que depois que isso tudo passar, estejamos sempre juntos até a hora em que a morte chame a um de nós.

Nisto cremos e isto rogamos. E este será o nosso testemunho, de dois seres que se amam à maneira de Deus, esperam nele e não se frustram, ao contrário, no fim da jornada obterão vitória. Ao Deus do impossível toda a honra toda glória.

(Escrito em março de 2007)

Thábata.

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