sexta-feira, 28 de março de 2008

A minha palavra.



Eu não escrevo com palavras difíceis.
Não.
Me recuso a desfilar o meu recheado vocabulárioo para os seletos leitores que aplaudem Nietzsche e leêm Kafka.
Mas não se trata de desapego à língua culta nem crítica à sua boa forma... eu a aprecio, mas quero me fazer entender a quem estiver interessado nas minhas deduções pouco sãs, e acrescer ao mundo mais um grão de pensamento.
Quero o vocabulário simples, que me permita alcançar o entendimento imediato de quem tenta através das minhas palavras, me ler.
E eu celebro a linguagem popular com seus sotaques, e me empanturro com a sua gordura.
Para que assim, tomando para mim a palavra do menino aventureiro, eu me faça mais clara e possa parar de gritar em meio ao requinte dos meus textos, cada um dos meus sonhos.
E então eu hei de revelar-me em apenas um sussurro.
Thábata.

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